. Jornal "Perrocas" número ...
perrocas nº9
"No saber trabalhar, amar e sofrer, está a arte de bem viver."
Ora cá estamos amigos e amigas de todas as idades, cores, tamanhos e lugares... Com mais novidades, ideias e sugestões...
Divirtam-se!
Uma história...
As férias do Paulo
O Paulo foi de férias para casa dos avós em Lisboa.
Em Lisboa visitou muitos locais, como: o Jardim Zoológico, o Oceanário e a Torre de Belém.
Em casa dos avós, o Paulo ajudava a avó a cozinhar e fazia companhia ao avô nos longos passeios pelo jardim.
Aquelas férias da Páscoa foram sem dúvida as melhores de sempre.
Constroi...
TRÉCULAS
ERA UMA VEZ...
As TRÉCULAS (tradicionalmente feitas de madeiras rijas) aparecem como instrumento de percussão em ambientes festivos e romarias. Dão um colorido muito bonito à música, de parceria com outros instrumentos, como o BOMBO ou os CHINCALHOS. As TRÉCULAS tomam outros nomes, dependendo da região onde são construídas. Em Barcelos, chamam-lhe TABUINHAS.
Qualquer tipo de cartão, desde que o consigas cortar com uma tesoura e uns metros de guita.
FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS
Tesoura, cola de contacto e um furador de escritório.
EXECUÇÃO
Cortas vários rectângulos de cartão (cerca de 25 X 3 cm - não tem medida exacta), de modo a que os possas colar. Junta-os, por exemplo, em grupos de 2 ou 3, dependendo da grossura do cartão. Numa das extremidades fazes dois furos com o furador, que se destinam a passar o cordel e fazeres os dois lacetes destinados à colocação dos dedos polegares de ambas as mãos. Para que os cartões fiquem separados uns dos outros necessitas de colocar entre eles um separador, que pode ser uma tira dos rectângulos de cartão já cortado. Finalmente, basta passares a guita pelos furos de cada cartão, não te esquecendo de colocares os respectivos separadores.
DECORAÇÃO
Como sempre a tua imaginação se encarregará de lhes dar um ar bem garrido. Se puderes trabalha com cartão já colorido e troca de opinião com os teus amigos.
COMO TOCAR
Com os dedos polegares enfiados nos lacetes, abre e fecha as palmas da mão, para que as extremidades batam ao ritmo da música.
Sabias que...
No dia 24 de Abril de 1974, um grupo de militares comandados por Otelo Saraiva de Carvalho instalou secretamente o posto de comando do movimento golpista no quartel da Pontinha, em Lisboa.
Às 22h 55m é transmitida a canção ”E depois do Adeus”, de Paulo de Carvalho, pelos Emissores Associados de Lisboa, emitida por Luís Filipe Costa. Este foi um dos sinais previamente combinados pelos golpistas e que espoletava a tomada de posições da primeira fase do golpe de estado.
O segundo sinal foi dado às 0h20 m, quando foi transmitida a canção ”Grândola Vila Morena“, de José Afonso, pelo programa Limite, da Rádio Renascença, que confirmava o golpe e marcava o início das operações. O locutor de serviço nessa emissão foi Leite de Vasconcelos, jornalista e poeta moçambicano.
O golpe militar do dia 25 de Abril teve a colaboração de vários regimentos militares que desenvolveram uma acção concertada.
No Norte, uma força do CICA 1 liderada pelo Tenente-Coronel Carlos Azeredo toma o Quartel-General da Região Militar do Porto. Estas forças são reforçadas por forças vindas de Lamego. Forças do BC9 de Viana do Castelo tomam o Aeroporto de Pedras Rubras. E forças do CIOE tomam a RTP e o RCP no Porto. O regime reagiu, e o ministro da Defesa ordenou a forças sedeadas em Braga para avançarem sobre o Porto, no que não foi obedecido, já que estas já tinham aderido ao golpe.
À Escola Prática de Cavalaria, que partiu de Santarém, coube o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço. As forças da Escola Prática de Cavalaria eram comandadas pelo então Capitão Salgueiro Maia. O Terreiro do Paço foi ocupado às primeiras horas da manhã. Salgueiro Maia moveu, mais tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo onde se encontrava o chefe do governo, Marcello Caetano, que ao final do dia se rendeu, fazendo, contudo, a exigência de entregar o poder ao General António de Spínola, que não fazia parte do MFA, para que o "poder não caísse na rua". Marcello Caetano partiu, depois, para a Madeira, rumo ao exílio no Brasil.
A revolução, apesar de ser frequentemente qualificada como "pacífica", resultou, contudo, na morte de 4 pessoas, quando elementos da polícia política dispararam sobre um grupo que se manifestava à porta das suas instalações na Rua António Maria Cardoso, em Lisboa.
Uma planta...
O cravo é a flor do craveiro (Dianthus caryophyllus), planta herbácea, pertencente à família Caryophyllaceae, gênero Dianthus, que alcança até um metro de altura. Uma característica desta planta, além da forma peculiar de suas flores, é o caule reto, com várias ramificações. As flores apresentam muitas tonalidades, do branco ao vermelho, passando pelo amarelo e pelo rosa. À mesma família das cariofiláceas, pertence a cravina ou cravo-bordado (D. plumarius), cujas pétalas abundantes emergem de seu cálice verde e tubular. Nos trópicos a cravina só se reproduz em grandes altitudes. A espécie D.fimbriatus, originária da Europa, é cultivada em grande escala na América do Sul. Certas variedades exalam um aroma delicado, motivo pelo qual são utilizadas nas fabricação de perfumes. Os cravos reproduzem-se por meio de sementes, e necessitam de solo quente, sem excessiva umidade.
O cravo-vermelho é o símbolo da Revolução dos Cravos (25 de Abril de 1974).
Uma canção...
Grândola vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti ó cidade
(...)
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola vila morena
Terra da fraternidade
(...)
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade
Autoria: José Afonso
Adivinha...
Por natureza está quente,
Excepto em caso doentio,
mas face a perigo iminente,
devemos mantê-lo frio.
Solução: Sangue
Até MAIO amigos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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