. Jornal "Perrocas" número ...
perrocas nº17
Dezembro de 2007
Olá amiguinhos e amiguinhas de todas as idades, cores e lugares...
O Natal está a chegar e o final do ano também!
Isto quer dizer…
Que as férias estão a chegar!
Por isso:
FELIZ NATAL
e
BOM ANO DE 2008
Uma receita...
Filhós de Natal
Ingredientes:
Preparação:
Descasca-se a abóbora e coze-se com um pouco de água.
Em seguida escorre-se, guarda-se a água e passa-se a abóbora por um passador.
Junta-se o puré à farinha e amassa-se adicionando pouco a pouco à água de cozer a abóbora que for necessária. Dissolve-se o fermento de padeiro e o fermento em pó num pouco de água morna e junta-se à massa quando esta estiver meio amassada.
Nessa altura junta-se também a aguardente, a canela, a raspa de limão e continua a amassar-se e a bater-se até a massa fazer bolhinhas e ficar solta.
Se a água de cozer a abóbora não tiver sido suficiente, junta-se um pouco de água quente.
Regra geral, esta massa leva três quartos de hora a trabalhar.
Em seguida polvilha-se a massa com farinha e abafa-se com um cobertor de lã;
deixa-se levedar durante uma hora e meia a duas horas em local temperado.
A massa está pronta quando se apresentar crescida, rendilhada e tiver absorvido a farinha com que foi polvilhada.
Tem-se ao lume um tacho fundo com azeite bem quente, onde se deita a massa com a ajuda de duas colheres de sopa, de modo a ficarem umas bolinhas de tamanho de nozes grandes.
Servem-se regados com mel ou, o que é menos típico desta região, com açúcar e canela.
Sabias que... o cimento…
Desde que as civilizações começaram a fazer as primeiras tentativas no domínio da construção que se começou a procurar um material que unisse as pedras numa massa sólida e coesa.
Os Assírios e Babilónios usaram primeiro a argila como material ligante, enquanto que os Egípcios descobriram a cal e o gesso - aliás, como teria sido possível erguer as pirâmides sem "cimento"?
Seguiram-se algumas melhorias introduzidas pelos Gregos e finalmente os Romanos desenvolveram um cimento altamente durável; a maior parte das construções do Forum Romano foi construída à base de uma espécie de betão. Os famosos Banhos Romanos, construídos por volta de 27 A.C., o Coliseu e a enorme Basílica de Constantino são exemplos da antiga arquitectura romana, em que as argamassas de cimento foram utilizadas.
O segredo do sucesso do "caementum" dos Romanos resultou da combinação de cal com "pozolana", uma cinza vulcânica do Monte Vesúvio na zona de Pozzuoli - processo que permitia obter um cimento que oferecia maior resistência à acção da água, doce ou salgada. Esta "arte" perdeu-se durante a Idade Média e só voltou a reavivar-se com o surgimento do espírito científico característico do século XVIII, que viria a redescobrir o conceito de cimento hidráulico - cimento que endurece, mesmo quando submerso.
Foi com o engenheiro britânico John Smeaton e a necessidade de construir uma estrutura sólida para o Farol Eddystone na costa da Cornualha, em Inglaterra, que se levaram a cabo numerosas experiências com argamassas em água doce e salgada, tendo-se descoberto um cimento à base de pedra de calcário, que, com uma determinada proporção de argila, endurecia debaixo de água; este foi incorporado em 1759 na dita obra, e passados 126 anos não se tornou necessária qualquer substituição!
Antes da descoberta do Cimento Portland, utilizavam-se grandes quantidades de cimento natural, obtido a partir da queima de uma mistura natural de calcário e argila. Como esta mistura ocorria na Natureza sem qualquer intervenção humana, as propriedades deste cimento variavam muito.
Em 1830, Joseph Aspdin patenteou o processo de fabrico de um ligante hidráulico, cujo método consistia em juntar proporções bem definidas de calcário e argila, reduzi-las a pó e calciná-las num forno, de forma a obter clínquer que era depois moído até se transformar em cimento.
O produto resultante, depois de moído, tinha cor e características semelhantes às das pedras da Ilha de Portland, daí ter-se-lhe dado o nome de cimento Portland.
Mais tarde, I.C. Johnson, em 1844, fixa as primeiras regras rigorosas que permitem calcular as misturas das matérias-primas e simultaneamente estabelece o controlo científico de todo o processo de fabrico.
O cimento Portland é hoje, tal como na altura de Aspdin, uma combinação química predeterminada e bem proporcionada, de cálcio, sílica, ferro e alumínio, sujeita a um processo de fabrico complexo, rigorosamente controlado e abarcando uma grande variedade de operações.
História de Portugal...
A participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial
Portugal participou no primeiro conflito mundial ao lado dos Aliados. Na primeira etapa do conflito, Portugal participou, militarmente, na guerra com o envio de tropas para a defesa das colónias africanas ameaçadas pela Alemanha. Face a este perigo e sem declaração de guerra, o Governo português enviou contingentes militares para Angola e Moçambique.
A declaração oficial de guerra de Portugal em relação à Alemanha e aos seus aliados, foi a 9 de Março de 1916 (apesar dos combates em África desde 1914).
Em 1917, as primeiras tropas portuguesas, do Corpo Expedicionário Português, seguiam para a guerra na Europa, em direcção à Flandres. Portugal envolveu-se, depois, em combates em França.
Neste esforço de guerra, chegaram a estar mobilizados quase 200 mil homens. As perdas atingiram quase 10 mil mortos e milhares de feridos, além de custos económicos e sociais gravemente superiores à capacidade nacional.
Os objectivos que levaram os responsáveis políticos portugueses a entrar na guerra saíram gorados na sua totalidade. A unidade nacional não seria conseguida por este meio e a instabilidade política acentuar-se-ia até à queda do regime democrático em 1926.
Constrói um instrumento musical
Sarronca – Rã
MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Caixa de rolo fotográfico, pau de gelado, plástico forte, linha de coser forte e um fósforo
FERRAMENTAS E ACESSÓRIOS
Tesoura, canivete e lixa nº150
Tens duas operações a fazer; uma no pau do gelado e uma outra na caixa de plástico do rolo fotográfico. Por esse facto, a SARRONCA RÃ, é um brinquedo ideal para ser feito na companhia de outra pessoa. No pau de gelado é necessário fazer uma reentrância e aperfeiçoar a mesma, com a lixa, para que o lacete possa rodar sem partir. Na caixa do rolo de fotografias deves realizar as seguintes operações: corta uma rodela do "plástico forte" que seja muito maior do que a boca da caixa e com a ponta da tesoura fazeres um buraco muito pequeno para passares a linha de coser. Depois de passares a linha, dum lado atas um fósforo e do outro fazes um lacete, que vai entrar na reentrância que fizeste no pau de gelado. Finalmente ata o plástico à caixa (do rolo de fotografias), não te esquecendo de cortares o pau de fósforo de modo a que ele fique apenas com cerca de 3 mm de comprimento.
Que tal forrares a caixa com cartolina e nela desenhares uma rã. Se calhar estás a pensar que a ideia é fraca, mas de certeza que logo arranjarás uma decoração mais bonita.
É importante que o fio fique bem esticado, sem partir. Depois roda para a frente e para trás o pau de gelado. O atrito do lacete na reentrância, é ampliado pela caixa, que provoca um som idêntico ao coaxar duma rã.
Uma experiência...
Café com Leite
MATERIAL
1. Copo
2. Cortiça
3. Café frio
4. Leite frio
5. Conta-gotas
COMO FAZER
1. Coloque o leite no copo.
2. Ponha um pedaço de cortiça.
3. Com o conta-gotas pegue o café e coloque em cima da cortiça cuidadosamente.
O QUE ACONTECE
O café não se mistura com o leite.
POR QUE ACONTECE?
Por causa da tensão superficial, a superfície do leite fica mais resistente. Colocando o café cuidadosamente com o conta-gotas, a tensão superficial não se rompe, impedindo que o café se misture com o leite.
Um provérbio...
Natal à segunda-feira:
Lavrador alarga a eira
Até para o ano amigos e amigas!
Feliz Natal
e
Bom Ano de 2008
. As minhas propostas
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. Alfy
. Leme