. Jornal "Perrocas" número ...
perrocas nº47
Junho de 2010
Olá amiguinhos e amiguinhas de todas as idades, cores e lugares...
A escola está quase a acabar!
Espero que passem todos de ano!
As férias estão a chegar!
Uma receita…
BOLO ANTÓNIA
Pede ajuda a um adulto!
6 ovos
18 colheres de sopa de açúcar
18 colheres de sopa de farinha
18 colheres de sopa de óleo
1 colher de chá de fermento
1 copo de leite
5 maças não muito grandes
Batem-se as gemas juntamente com o açúcar. Em seguida junta-se o óleo, o leite, e a farinha com o fermento. Por fim juntam-se as claras batidas em castelo e as maças cortadas fininhas. Mete-se depois numa forma bem untada e polvilhada que vai a cozer em forno moderado.
BOM APETITE!
D. Duarte
D. Duarte I de Portugal, cognominado o Eloquente ou o Rei-Filósofo pelo seu interesse pela cultura e pelas obras que escreveu. Filho de João I de Portugal e Filipa de Lencastre, como primogénito da ínclita geração desde cedo foi preparado para reinar. Em 1433 sucedeu a seu pai e num curto reinado deu continuidade à política exploração marítima e de conquistas em África: o seu irmão Henrique estabeleceu-se em Sagres, de onde dirigiu as primeiras navegações e em 1434 Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador.
Ao contrário de D. João I, D. Duarte foi um monarca preocupado em gerar consenso e ao longo do curto reinado de cinco anos convocou as Cortes cerca de cinco vezes, para discutir assuntos de estado. Várias vezes as Cortes tinham pedido a D. João I a organização de uma colectânea em que se coordenasse e actualizasse o direito (lei) vigente, para a boa fé e fácil administração na justiça. Para levar a cabo essa obra D. Duarte designou o doutor Rui Fernandes, que concluiu o trabalho após a sua morte em 1446, e que revisto por ordem do infante D. Pedro resultou nas chamadas Ordenações Afonsinas.
Em 1437, os seus irmãos Henrique e Fernando convenceram-no a lançar um ataque a Marrocos, de forma a consolidar a presença portuguesa no norte de África, que se pretendia uma base para a exploração do Oceano Atlântico. A ideia não foi consensual: Pedro, Duque de Coimbra e João, Infante de Portugal estavam contra a iniciativa de atacar directamente o rei de Marrocos.
A campanha foi mal sucedida e a cidade de Tânger não foi conquistada, a derrota custando grandes perdas em batalha. O próprio príncipe Fernando foi capturado e morreu em cativeiro, por recusar-se a ser libertado em troca da devolução de Ceuta, o que lhe valeu o cognome de "Infante Santo". O próprio D. Duarte morreu pouco tempo depois de peste.
Fora da esfera política, Duarte foi um homem interessado em cultura e conhecimento. Escreveu vários livros de poesia e prosa. Destes últimos destaca-se o Leal Conselheiro (um ensaio sobre variados temas onde a moral e religião têm especial enfoque) e a Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela (em forma de manual para cavaleiros). Estava a preparar uma revisão do código civil português quando a doença o vitimou.
Está sepultado nas Capelas Imperfeitas do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha.
Sabias que...
Junho é o sexto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome é derivado da deusa romana Juno, mulher do deus Júpiter.
Em 21 de junho ou próximo a esse dia, o Sol atinge o ponto mais ao norte em sua trajetória pelo céu; é o solstício de junho, começo do verão no Hemisfério Norte e do inverno no Hemisfério Sul.
Canção…
Encosta-te a mim
Encosta-te a mim,
nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim,
talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim,
dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou,
deixa-me chegar.
Chegado da guerra,
fiz tudo p´ra sobreviver em nome da terra,
no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem,
não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói,
não quero adormecer.
Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.
Encosta-te a mim,
desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.
Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
em nome da estrada onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.
Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo o que não vivi,
um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim
Encosta-te a mim
Encosta-te a mim
Quero-te bem.
Encosta-te a mim.
Jorge Palma
Um provérbio…
Junho, dorme-se sobre o punho.
Até Julho
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