. Jornal "Perrocas" número ...
perrocas nº66
Janeiro de 2012
Olá amiguinhos e amiguinhas
de todas as idades, cores e lugares...
Já estamos em 2012!
BOM ANO!
Uma receita…
Bolo Micaela
Pede ajuda a um adulto!
Ingredientes:
Confecção:
Aqueça o forno a (180ºC).
Deite a farinha num alguidar e faz-se uma cavidade no centro, onde se juntam todos os ingredientes, excepto o leite, que se juntará depois a pouco e pouco.
Amassa-se com a mão e bate-se durante 10 minutos de encontro às paredes do alguidar.
Deita-se a massa numa forma previamente bem untada com manteiga.
Leve ao forno a cozer durante cerca de + ou - 50 minutos (convém verificar se está cozido).
Depois de morno desenforme.
Sirva frio.
BOM APETITE!
Foi Rei de Portugal entre 1828 e 1834, cobrindo o período da Guerra Civil Portuguesa (1831-1834), embora, segundo ospartidários de D. Pedro , tenha sido um usurpador do título monárquico de sua sobrinha D. Maria da Glória. Por seu turno, os miguelistas contrapunham que D. Pedro perdera o direito à Coroa Portuguesa e, por isso, a designar um seu sucessor (no caso, sua filha, Dona Maria da Glória) desde o momento em que erguera armas contra Portugal, declarara a independência do Brasil e se tornara Imperador desse novo país. Com efeito, de acordo com as Leis Fundamentais do Reino, um príncipe-herdeiro que levantasse armas contra Portugal ou ascendesse ao trono de um estado estrangeiro, perderia o direito ao trono português. D. Miguel seria assim o legítimo sucessor de D. João VI, vindo a ser legitimado pelas Cortes, em 1828, em conformidade com as Leis tradicionais vigentes antes e após a revolta liberal de 1820. D. Miguel era um homem de ideais católicos e tradicionalistas, os quais defendia com frontalidade. Era pouco popular entre a burguesia, mais aberta à influência do ideário liberal, mas gozava de grande popularidade entre o povo, que, caído na miséria após as guerras contra Espanha e França, via num rei forte a figura de um salvador. D. Miguel era também um admirador do chanceler Metternich da Áustria, embora afirmasse não ser adepto de uma monarquia absoluta mas apenas pretender libertar Portugal das influências estrangeiras, principalmente das ideias da Maçonaria, que considerava nefastas. Na década de 1820, D. Miguel liderou um movimento militar contra as forças parlamentares - a Vilafrancada - de que vem a resultar a dissolução das Cortes e o restabelecimento do poder régio absoluto (independente) de seu pai, D. João VI, que nomeou seu filho "Generalíssimo e chefe do Exército". A reacção dos parlamentaristas organizou-se e projectou destronar o rei e restabelecer a Constituição de 1822, ao que D. Miguel respondeu com o que veio a ficar conhecido pela Abrilada. Em 30 de Abril de 1824, D. Miguel tenta travar a conspiração convocando as tropas de todos os quartéis de Lisboa. O corpo diplomático, contudo, intervém levando D. João VI para bordo do navio de guerra inglês HMS Windsor Castle, onde pressionam o rei a demitir D. Miguel do comando do Exército e a ordenar o seu exílio. Dois anos depois, quando o rei D. João VI morre, D. Miguel estava ainda exilado na corte de Viena de Áustria. Morto o rei D. João VI, a regência de D. Isabel Maria, em Lisboa, considerou que o imperador do Brasil, D. Pedro, seria o herdeiro do trono de Portugal. No Brasil, o imperador D. Pedro é chamado a assumir o trono português, mas este abdica em favor de sua filha mais nova, D. Maria da Glória (depois D. Maria II) e outorga uma Carta Constitucional ao reino de Portugal. Para poder voltar a Portugal, D. Miguel aceita então ficar noivo da sobrinha, D. Maria da Glória e, para poder ser nomeado Regente na menoridade desta, jura a Carta Constitucional de 1826 perante a corte austríaca, com "reserva de todos os seus direitos" e a expressa determinação de esta ser previamente aceite pelos Três Estados do reino, conforme seu decreto de outorga. À sua chegada a Lisboa D. Miguel repete, nos mesmos termos, o juramento de fidelidade à Carta e à rainha, sua prometida mulher. Pouco depois, convoca a reunião dos Três Estados do reino em Cortes, para decidir a sucessão no trono de Portugal. Em 23 de Junho de 1828, é proclamado Rei pelas Cortes Gerais do Reino, que anulam a vigência da Carta Constitucional e repõem as Leis constitucionais tradicionais. Foi reconhecido pelo Papa, Espanha e Estados Unidos da América, ficando as restantes potências na expectativa, mas aceitando porém tratar com o seu governo enquanto entidade que "de facto" exercia o poder político sobre a quase totalidade do território nacional. A não aceitação da decisão das Cortes Gerais pelo seu irmão D. Pedro e pelos liberais desencadeou a Guerra Civil Portuguesa (1828-1834) entre miguelistas e pedristas. D. Miguel tentou o reconhecimento internacional para seu regime, tendo até 1830 a simpatia da França e da Inglaterra. Porém, naquele ano, grandes mudanças ocorrem na conjuntura europeia: na França uma rebelião colocara no trono Luís Felipe em lugar de Carlos X; no Reino Unido, caíra o governo do duque de Wellington, antes que fosse concedido o reconhecimento a D. Miguel como monarca. A acção diplomática de Metternich, cujo soberano era sogro de D. Pedro, e pretendia que a sua neta, Habsburgo por sua mãe, estivesse no trono de Lisboa, começou também a desenvolver-se contra D. Miguel Em 1831, o imperador D. Pedro abdica do trono do Brasil em favor do filho, Pedro II, e parte para a Europa em busca de apoios para a causa de sua filha. Após obter armas e dinheiro, por intermédio de Juan Álvarez Mendizábal , reúne em Inglaterra uma força de aproximadamente sete mil soldados britânicos, regressando a Portugal para liderar em pessoa o partido liberal, na guerra contra os miguelistas. Toma o arquipélago dos Açores, de onde lança ataques navais a Portugal. Na primavera de 1834, a guerra civil vai entrar em fase decisiva. Em 22 de Abril, pelo tratado de Londres, a Inglaterra e a França decidem pôr fim ao reinado de D. Miguel em Portugal e às pretensões de Carlos María Isidro de Borbón em Espanha. Enquanto o almirante Napier desembarca tropas na Figueira da Foz, avançando por Leiria, Ourém e Torres Novas, o general espanhol José Ramón Rodil y Campillo entra em Portugal através da Beira e Alto Alentejo com uma expedição de 15 mil homens em apoio do partido de D. Pedro e de sua filha D. Maria da Glória. Na batalha de Asseiceira, as forças militares portuguesas são definitivamente derrotadas pela conjugação das forças estrangeiras aliadas às forças do duque da Terceira, que é obrigada a depor as armas, sendo o rei D. Miguel forçado a abdicar em favor de D. Maria II através da Concessão de Évoramonte (26 de Maio de 1834). Do Palácio de Vila Viçosa parte, para embarcar num navio de guerra britânico, em 1 de Junho, do mesmo ano de 1834, em Sines, com destino a Génova, tendo pernoitado pela última vez em solo português na vila alentejana de Alvalade e que sempre se lhe tinha mostrado fiel ao seu partido. Viveu no exílio primeiro na Itália, depois na Inglaterra e, finalmente, na Alemanha. Ainda ao largo da costa portuguesa, D. Miguel denuncia a Concessão, redigindo uma carta à chegada em que afirma que o acordo fora firmado sob coacção. No dia 20 de Junho faz um protesto contra a renúncia que fora obrigado a fazer dos seus direitos à coroa de Portugal. Ao fazê-lo, perde voluntariamente o direito à pensão vitalícia que Portugal ficara obrigado a pagar-lhe nos termos daquele, não lhe restando, a partir de então, qualquer fortuna pessoal, visto que já mandara entregar as suas jóias ao seu irmão D. Pedro, como contribuição para o esforço de reconstrução do País após a guerra. Passou pois a viver da boa-vontade do Papa e dos seus partidários. A oferta do seu tesouro pessoal para ajudar na reconstrução de Portugal suscitou a D. Pedro IV o comentário emocionado: "Isto são mesmo coisas do mano Miguel". D. Miguel viveu o resto de sua vida no Grão-ducado de Baden, Baden-Württemberg, Alemanha, onde se casou com a Princesa Adelaide de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg, que lhe deu seis filhas e um filho, Miguel, Duque de Bragança. Em 26 de Novembro de 1836, D. Miguel nomeou simbolicamente Governador do Reino do Algarve e Comandante em Chefe Interino de Todas as Tropas Realistas, Regulares e Irregulares do Exército de Operações do Sul o chamado "Remexido", líder de um grupo de guerrilheiros e ex-soldados, que se manteve fiel à causa miguelista e fez acesa resistência no território compreendido entre o Algarve e o norte do Alentejo durante mais de quatro anos após a Concessão. O que não foi caso isolado, já que se conhecem vários outros focos de luta de guerrilha ao longo de todo o país nesta época, com especial destaque no Norte de Portugal, apoiados nomeadamente pelo célebre Zé do Telhado, no Douro, e pelo Conde Almada, no Minho. Entretanto, a 26 de Outubro de 1866, morre sem nunca ter conseguido regressar e muita da sua luta pela sua legitimação pelo Reino de Portugal esmorece, apesar da continuidade que lhe foi dada pelo seu filho Miguel II de Bragança e vários que o sempre seguiram. D. Miguel de Bragança jaz desde 1967 no Panteão dos Braganças, no mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa, juntamente com sua mulher, para onde foi transladado do Convento dos Franciscanos de Engelberg, em Großheubach no distrito de Miltenberg.
Sabias que...
As minhocas são animais anelídeos da classe Oligoqueta, ordem Haplotaxida, distribuídas pelos solos úmidos de todo o mundo, algumas de apenas centímetros e outras com um a dois metros de comprimento, casos nos quais são conhecidas como minhocuçus. O seu corpo é formado por anéis (segmentos corporais). São ainda conhecidas pelos nomes populares de bichoca e isca (principalmente quando usadas na pesca). Elas vivem enterradas (são animais subterrâneos), escavam galerias e canais, buscando abrigo e restos vegetais, seu principal alimento, ingerido com grandes quantidades de terra. Elas são, portanto, animais detritívoros, pois se alimentam de detritos de várias origens, que compõem o húmus.
Um provérbio…
Janeiro tem uma hora por inteiro.
Bom ano 2012
Até Fevereiro
. As minhas propostas
. Unidade de Transição de Messines
. Alfy
. Leme