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Sábado, 11 de Fevereiro de 2012

Jornal "Perrocas" número 67

perrocas 67

Fevereiro de 2012

 

Olá amiguinhos e amiguinhas

de todas as idades, cores e lugares...

O Carnaval está a chegar!


Uma receita…

Bolo das Infantas

 

 

 

Pede ajuda a um adulto!

Vamos experimentar uma coisa diferente!

Ingredientes:

  • 16 gemas de ovos
  • 500 g de açúcar
  • 500 g de farinha com fermento
  • 1 colher de chá de canela em pó
  • 100 g de manteiga
  • raspa da casca de 1 limão

Confecção:

Junte as gemas com o açúcar, as claras, a farinha, canela e a raspa da casca do limão.
Junte a manteiga amolecida.
Mexa tudo muito bem até obter uma massa com espessura, mas que corra.
Deite a massa numa forma bem untada com manteiga e polvilhada com farinha.
Leve ao forno quente (180ºC) cerca de + ou - 40 minutos (convém verificar se está cozido).

 

BOM APETITE!


D. Maria II

D. Maria II era Rainha de Portugal depois da abdicação de seu pai, Pedro IV em seu favor, em 1826. Deixou o Rio de Janeiro a 5 de julho de 1828, sob o título de duquesa do Porto, sendo reconhecidos os seus direitos à coroa de Portugal por algumas potências europeias. O marquês de Barbacena, Felisberto Caldeira Brant, foi o escolhido por D. Pedro IV para acompanhá-la. D. Miguel de Bragança, seu tio, chegara a Lisboa a 9 de fevereiro de 1828 e desembarcara no dia 22, recebendo das mãos de D. Isabel Maria de Bragança a regência e ratificando a 26 o juramento que prestara à Carta Constitucional perante as cortes que a infanta havia convocado. Não tardou a mudar de resolução. A 13 de março dissolveu as cortes, convocando em 3 de maio o conselho dos três Estados para decidir a quem pertencia a coroa, segundo a antiga forma das cortes do país, quando se tratava de graves pontos de direito. O conselho reuniu-se a 21 de junho e a 25, proclamando D. Miguel rei absoluto, em precipitada resolução, em vista do ato de reconhecimento do herdeiro da coroa prestado pela regência e real câmara dos pares, instituída pela Carta Constitucional, acerca da sucessão da Casa de Bragança nas duas coroas de Portugal e Brasil, e particularmente na do Portugal, já indicada nas conferências realizadas em Londres em agosto de 1823. E também nos preliminares do tratado de 25 de agosto de 1823, que reconheceu a Independência do Brasil, onde a tal respeito foi apresentado na conferência de 9 de agosto o seguinte Artigo Secreto: «Como por causa da aceitação da renúncia pessoal do imperador do Brasil, D. Pedro, à Coroa de Portugal, as Cortes de Portugal devem determinar qual dos filhos do imperador será chamado à sucessão daquela coroa por morte do presente rei: entende-se que as ditas Cortes podem chamar à sucessão o filho mais velho do dito imperador do Brasil, ou a filha mais velha, na falta de descendência masculina.» (Lido em Biker, Supplemento). O infante D. Miguel residia em Viena, para onde fora mandado, por carta regia de 12 de maio de 1824, depois da revolta de 30 de abril ou Abrilada. Os brasileiros não aceitaram que o imperador cingisse a coroa portuguesa, o que resultaria na unidade da antiga monarquia, da qual haviam se libertado. D. Pedro, depois de proclamado Rei de Portugal, resolveu abdicar a coroa portuguesa nesta filha D. Maria da Glória em 3 de maio, tendo em 29 de abril outorgado aos portugueses uma constituição livre, a Carta Constitucional. A abdicação era condicional: a princesa casaria com seu tio Dom Miguel, e enquanto se não realizasse o consórcio, e o novo regime não dominasse em Portugal, continuaria a regência de Dona Isabel Maria em nome de D. Pedro IV. A 31 de julho de 1826 foi jurada a Constituição em Portugal. D. Miguel, em Viena, também a jurou em 4 de outubro, pronto a obedecer às vontades do irmão D. Pedro, e efectuou, por procuração, seus esponsais com a sobrinha perante a corte de Viena, a 29 de outubro. Foi dispensado o impedimento de consanguinidade por breve do papa Leão XII, estando a rainha representada no ato, em virtude do alvará que para tal fim fora conferido em 28 de abril de 1826, pelo barão de Vila Seca, enviado extraordinário e ministro plenipotenciário do Império do Brasil junto à corte do imperador Francisco I, como participado às cortes pela infanta regente. Em vista do procedimento do infante D. Miguel no acto de jurar a Carta Constitucional, quando tempos depois, no meio da agitação dos partidos que se gladiavam, dos tumultos e das revoltas, D. Isabel Maria adoeceu, D. Pedro não hesitou em nomear, em nome da rainha D. Maria II, D. Miguel seu lugar-tenente e regente do reino, por decreto de 3 de setembro de 1827, resolvendo enviar a filha para Viena a completar a educação na corte de seu avô. Após a revolução liberal, na sequência da reforma administrativa de 1836, a rainha D. Maria II entrega o foral de concelho ao Seixal, no dia 6 de Novembro. O reinado foi interrompido pelo levantamento absolutista liderado por seu tio, noivo e regente D. Miguel I, que se proclamou rei de Portugal a 23 de Junho de 1828. Começaram então as Guerras Liberais que se prolongam até 1834, ano em que Maria foi reposta no trono e D.Miguel exilado para a Alemanha. O marquês de Barbacena, chegando a Gibraltar com a princesa em 3 de setembro de 1828, teve conhecimento por um emissário do que se passava em Portugal. Teve a perspicácia de compreender que D. Miguel viera de Viena resolvido a pôr-se à frente do movimento absolutista, aconselhado pelo príncipe Metternich, que dirigia a política europeia, sendo assim perigoso a jovem rainha ir para Viena. Tomando a responsabilidade, mudou a direcção da viagem, e partiu para Londres, onde chegou a 7 de outubro. A política inglesa nada favorecia seus intuitos. O gabinete de lorde Wellington patrocinava abertamente D. Miguel, de sorte que o asilo que o Marquês procurara não era seguro. D. Maria II foi recebida na corte com as honras devidas à sua elevada hierarquia, mas os ingleses impediam seus súditos ali emigrados de irem reforçar a guarnição da ilha Terceira. O golpe de Estado de D. Miguel não passara sem protestos. A 16 de maio de 1828 revoltava-se a guarnição do Porto, a 25 em Lagos um batalhão de infantaria. As revoltas foram sufocadas. Saldanha, Palmela, e outros, que tinham vindo para tomar a direcção do movimento do Porto, reembarcaram no Belfast, que os trouxera; a guarnição do Porto, reforçada pelos voluntários académicos de Coimbra e por outras tropas liberais, emigrava para a Galiza e dali para Inglaterra. À frente duma pequena expedição liberal tentou Saldanha desembarcar na Terceira, mas não lho consentiu o cruzeiro inglês, cuja vigilância não pôde, contudo, evitar algum tempo depois que o Conde de Vila Flor, mais tarde da Terceira, conseguisse desembarcar. A tempo, porque em Agosto de 1829 aparecia na frente da ilha a grande esquadra miguelista que lançou em terra um corpo de desembarque. Deu-se então a batalha de 11 de agosto na vila da Praia, em que os miguelistas foram derrotados. Quando os emigrados na Inglaterra receberam a notícia da vitória, sentiram grande entusiasmo. Logo perderam as esperanças ao saber que a jovem rainha voltava para o Brasil. Na verdade, a situação de D. Maria II na corte inglesa, ao lado do ministério no poder, tornava-se embaraçosa e humilhante. A rainha saiu de Londres para ir encontrar com sua futura madrasta, D. Amélia de Leuchtenberg. Partiram juntas em 30 de agosto de 1829 para o Rio, chegando a 16 de outubro. Julgava-se perdida a causa constitucional. Os emigrados dispersos (França, Inglaterra e Brasil) dividiam-se em facções rivais. Só a ilha Terceira reconhecia os princípios constitucionais, e mesmo ali apareciam guerrilhas miguelistas. A França estava já disposta a reconhecer o governo de D. Miguel quando em 1830 rebentou em Paris a revolução de Julho, o que fez animar os liberais portugueses. Em 1831, D. Pedro I abdicou em 7 de abril a coroa do Brasil em nome do seu filho D. Pedro II, irmão de D. Maria II, e veio para a Europa com a filha e a segunda mulher, sustentar os direitos da filha à coroa de Portugal. Tomou o título de Duque de Bragança, e de Regente em seu nome. Quase ao mesmo tempo a regência da ilha Terceira, nomeada por D. Pedro e composta do Marquês de Palmela, do Conde de Vila Flor e de José António Guerreiro, pode preparar uma expedição que em pouco tempo se apossou dos Açores. Enquanto se ampliava assim o território constitucional, D. Pedro desembarcava em França, sendo acolhido com simpatia pelo novo governo e por Luís Filipe I. O governo de D. Miguel desacatara as imunidades dos súbditos franceses, não satisfizera de pronto as reclamações do governo francês, que mandara uma esquadra comandada pelo almirante Roussin forçar a barra de Lisboa e impor humilhantes condições de paz. D. Pedro deixou a filha em Paris para acabar a sua educação, entregue à madrasta, com bons mestres, e partiu para os Açores à frente duma expedição organizada na ilha de Belle-Isle, reunindo seus partidários. Chegando aos Açores a 3 de Março de 1832, formou novo ministério, juntou pequeno exército, cujo comando entregou ao Conde de Vila Flor, meteu-o a bordo duma esquadra que entregou ao oficial inglês Sartorius, e partiu para Portugal continental, desembarcando a 8 de Julho na Praia da Memória, em Matosinhos. Seguiu-se o cerco do Porto e uma série de combates, até que a 24 de Julho de 1833 o Duque da Terceira entrou vitorioso em Lisboa, depois de ter ganho, na véspera, a batalha da Cova da Piedade. Porto e Lisboa, as principais cidades, estavam no poder dos liberais. D. Pedro veio para Lisboa, e mandou vir sua filha de Paris. O Teatro Nacional D. Maria II, no Rossio (zona central de Lisboa), tem o seu nome por ter sido inaugurado no dia de aniversário da rainha. Com dispensa papal, por procuração, em 29 de Outubro de 1826 casou-se com seu tio, o Infante D. Miguel (1802-66). O casamento foi dissolvido ou anulado em 1 de Dezembro de 1834. Casou em Munique por procuração em 1 de Dezembro de 1834 e em pessoa em Lisboa em 26 de Janeiro de 1835 com o príncipe D.Augusto de Beauharnais. Baptizado Augusto Carlos Eugénio Napoleão de Beauharnais, nascera em Milão 9 de Dezembro de 1810 e morreria em 28 de Março de 1835 de difteria, no Paço Real das Necessidades, em Lisboa. Segundo duque de Leuchtenberg, Príncipe de Eichstadt, feito Príncipe de Portugal pelo casamento, 1° Duque de Santa Cruz no Brasil, feito em 5 de Novembro de 1829 por seu sogro e cunhado D. Pedro I. Era filho de Eugénio de Beauharnais e da princesa Augusta da Baviera, e irmão mais velho da imperatriz D. Amélia, madrasta de Maria II. Havia necessidade de um segundo marido. Apareceram candidatos de França, Nápoles, Alemanha e Sardenha e saiu vitorioso o sobrinho do rei Leopoldo I dos belgas. Casou com o Príncipe D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha, baptizado Fernando Augusto Francisco António de Saxe-Coburgo-Gotha, nascido em Viena em 29 de Outubro de 1816 e falecido em Lisboa a 15 de Dezembro de 1885 no Paço Real das Necessidades, estando sepultado em mosteiro de São Vicente de Fora. O contrato foi assinado no fim de 1835. Meses depois, chegou o marido. Haviam casado em Coburgo por procuração em 1 de janeiro de 1836 e, em Lisboa, em pessoa, na Sé patriarcal em 9 de Abril de 1836. Rei Consorte como Fernando II em 16 de Setembro de 1837, após o nascimento de um filho varão. Regente do reino durante a menoridade do filho Pedro V e depois até a chegada a Portugal do filho Luís I. Tiveram 11 filhos. Era filho de Fernando Jorge Augusto (Coburgo 1785-1851 Viena) príncipe de Saxe-Coburgo-Gotha e de Maria Antonia Gabriela (Viena 1797-1862 Viena), princesa herdeira de Kohary de Csabrag e Szitna. Viúvo, Fernando casaria de novo em 1869 com sua amante de longa data, a cantora Elisa Hensler, feita condessa de Edla. Desde sua primeira gravidez, aos dezoito anos de idade, Dona Maria II enfrentou problemas para dar à luz, com trabalhos de parto prolongados e extremamente dificultosos. Exemplo disso foi sua terceira gestação, cujo trabalho de parto durou 32 horas, findas as quais, foi retirada a fórceps uma menina, batizada in articulo mortis com o nome de Maria (1840). Aos 25 anos de idade e em sua quinta gestação, a soberana tornou-se obesa e seus partos tornaram-se ainda mais complicados. Em 1847, o sofrimento fetal que precedeu o nascimento de seu oitavo filho – o infante Dom Augusto – trouxe ao mundo uma criança "bastante arrouxada e com pouca respiração". A perigosa rotina de gestações sucessivas, somada à obesidade (que terminou por causar-lhe problemas cardíacos) e à frequência de partos distócicos (preocupante, especialmente por tratar-se de uma multípara) levaram os médicos a alertarem a rainha sobre os sérios riscos que corria. Indiferente aos avisos, Dona Maria II limitava-se a retrucar: "Se morrer, morro no meu posto". Em 15 de novembro de 1853, treze horas após o início do trabalho de parto do natimorto infante Dom Eugênio, seu 11º filho, Dona Maria II morreu, aos 34 anos de idade. Jaz no Panteão dos Braganças, no mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa.


Sabias que...

A Ratazana Doméstica começou a ser domesticada no século XIX. A sua história com o Homem não começou exactamente da melhor forma: as ratazanas eram consideradas pragas e caçadas sem misericórdia. De facto, nas cidades sujas de outrora, sem saneamento básico e em pobreza extrema, as ratazanas selvagens eram de facto um perigo para a saúde pública.

Assim, surgiu uma nova profissão, a de caçador de ratazanas, que eram pagos pelas câmaras para extinguir estes e outros roedores. Alguns destes exterminadores, mantinham as ratazanas para exibições públicas e lutas entre os animais. Esta relação mais próxima, levou a que muitos descobrissem a inteligência, sociabilidade e treinabilidade destes roedores, afeiçoando-se a alguns indivíduos. Nasceram assim os fãns de ratazanas.

Em 1901, foi feita a primeira exposição de ratazanas, em Inglaterra. Tudo começou quando Mary Douglas levou as suas ratazanas a uma exposição organizada pelo Clube Nacional de Ratos, arrebatando o título “Best in Show”.

Com as guerras mundiais, a manutenção de ratazanas diminuiu em popularidade e seria preciso esperar pelos anos 70 do século XX para que nascesse a primeira associação dedicada a ratazanas, em Inglaterra.

Hoje em dia, os amantes de ratazanas continuam a crescer. A princípio a ideia parece estranha, sobretudo devido ao estigma de perigo público que carregam por associação às ratazanas selvagens, mas quem depois tem a possibilidade de observar as ratazanas domésticas, geralmente, muda de opinião.

Por serem criadas em cativeiro há várias gerações, a manutenção das ratazanas não implica cuidados especiais, para além daqueles que são tidos com a maioria dos roedores. O mito da sujidade e doenças não se aplica aos exemplares em cativeiro, desde que sejam respeitadas as condições de higiene e saúde do animal.


Um provérbio…

Lua cheia, abóboras como areia.


Até MARÇO



publicado por pedrocas9@sapo.pt às 14:16

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